“É bem provável que o Taigun venha um dia a aparecer nas concessionárias da Volkswagen”. Assim termina o texto de apresentação do utilitário-conceito inédito, revelado nesta segunda-feira (22) na abertura do Salão do Automóvel de São Paulo. Com linhas robustas, elegantes e fiéis ao padrão estético mais moderno dos Volkswagen, o Taigun é uma homenagem aos brasileiros e antecipa como deve ser o crossover compacto global que a marca alemã produzirá para concorrer especialmente com a nova geração do Ford EcoSport e o futuro Chevrolet Trax – que no Brasil deve se chamar Tracker.
Uma das principais surpresas desta 27ª edição da mostra paulistana, o Taigun é bem compacto por fora, mas espaçoso por dentro, com 3,85 metros de comprimento, 1,72 m de largura, 1,57 m de altura e um interessante entre-eixos de 2,47 m. Visualmente, o destaque por fora são as portas traseiras com maçanetas “escondidas” – o modelo parece ter apenas duas portas quando visto à distância. No interior, o painel segue a proposta do subcompacto Up!, com acabamento simples, mas agradável, possibilidades de personalização e uma tela de LCD intergrada ao centro, com ampla conectividade com smartphones e gadgets.
Sob o capô, o Taigun promete entregar o que há de mais moderno na indústria automobilisitica mundial. O novo motor 1.0 TSI de três cilindros (símbolo do downsizing) combina injeção direta e turbocompressor para produzir 110 cv de potência a 5.000 rpm e um torque vigoroso de 17,8 kgfm despejado a baixíssimos giros. A montadora não divulgou números de desempenho, mas informa que o Taigun é capaz de rodar mais de 22 km/l de gasolina com o propulsor. “É um tributo ao Brasil, que tem sido o motor do crescimento global da indústria automobilística nos últimos anos e anseia por carros acessíveis que sejam modernos e entreguem alto nível tecnológico”, pontuou Ulrich Hackenberg, chefe de pesquisa e desenvolvimento e membro do conselho do grupo Volkswagen AG.
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